CRAS REALIZA VISITA DE CRIANÇAS DO SCFV AO PROJETO TAMAR PARA APRENDER SOBRE PRESERVAÇÃO DAS TARTARUGAS MARINHAS

Na visita, as crianças conheceram as cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro. Também se divertiram e aprenderam muitas informações sobre preservação dos animais marinhos.

 

No Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Governador Celso Ramos, vinculado à Secretaria Municipal de Ação Social da Prefeitura Municipal, 24 crianças atendidas no turno da manhã pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) participaram, nesta segunda-feira (03/04), de uma visita ao Projeto Tamar, na Barra da Lagoa, em Florianópolis. A atividade teve como proposta oportunizar uma manhã de descontração e aprendizado sobre a preservação das tartarugas marinhas e seus habitats.

 

O passeio foi coordenado pela diretora do CRAS, Claudineia Gomes, pela psicóloga Elis Dutra da Silva, pela orientadora social, Laudenira dos Santos Cruz, e equipe profissional do centro de referência.

 

A ideia do dia fora da rotina surgiu a partir da necessidade de fortalecer vínculos e dar aos pequenos novas perspectivas aliadas à preocupação ambiental, conta Claudineia Gomes.

 

“Quando elaboramos a atividade, pensamos que seria legal as crianças estarem perto das tartarugas marinhas, para adquirir novos conhecimentos e saberem da responsabilidade que temos na preservação desses animais marinhos”, disse.

 

No local, as crianças foram recebidas pela monitora do projeto, a bióloga Maíra Castro Garbeloto. A monitora percorreu os cinco tanques com quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no litoral brasileiro: tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga verde (Chelonia mydas), tartaruga de couro (Dermochelys coriacea), tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) e tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata).

 

Maira explicou como esses répteis se alimentam, seu ciclo de vida e como a pesca e a poluição dos mares pelo plástico, por exemplo, ocasionam risco à sua sobrevivência.

 

“Aqui no Sul, nós começamos a perceber que muitas tartarugas morrem por causa de coisas que são de nossa responsabilidade, sendo a maior parte as redes de pesca e o lixo que vai parar nos oceanos, como o plástico”, explica Maíra.

 

A bióloga destaca que a educação tem um papel fundamental na mudança desse cenário e salienta que atividades interativas, como o contato com animais marinhos, ajudam os pequenos a se comunicarem, saciarem dúvidas, absorverem novas informações e se transformarem em multiplicadores desses conhecimentos sobre o meio ambiente.

 

“A gente sabe a importância de conversar com as pessoas, e principalmente com as crianças. As crianças são ‘seres humaninhos’ que grudam a informação na cabeça delas e as reproduzem. Assim a gente vê que a informação que está aqui dentro [do Projeto Tamar] a gente consegue espalhar pelo mundo por causa delas, das crianças”, disse.

 

Além das informações e do conhecimento adquirido, os pequenos se divertiram por estarem em um lugar novo e diante de tartarugas de variados tamanhos. Porém, a visita ao Projeto Tamar também serviu para transformar essas crianças em novos protetores mirins das tartarugas e de todas as espécies marinhas, pessoas que estarão comprometidas com a preservação da natureza e o cuidado com os animais.

 

O CRAS realizará uma nova visita ao Projeto Tamar na quinta-feira (06/04), com as crianças do SCFV atendidas no turno da tarde.