MAIS QUATRO IMPORTANTES OBRAS SÃO ENTREGUES À POPULAÇÃO GANCHEIRA

A inauguração do Mirante e Praça da Armação, a reconstrução do Campo do Mar Azul, e a abertura oficial da Estrada do Morro da Onça preparam o Município para mais uma temporada bem-sucedida do Verão 2022/2023.

 

No sábado (19/11), a Administração Municipal fez a entrega de quatro importantes obras à população de Governador Celso Ramos. Foram inaugurados o Mirante da Armação, a Praça Gabriel Tomé da Silva (conhecida como Praça da Armação), as novas instalações do Campo do Mar Azul e os acessos revitalizados da Avenida Nézio João Miranda (Estrada do Morro da Onça).

 

As inaugurações aconteceram nos períodos nos bairros Fazenda da Armação, Calheiros e Areias de Baixo, em solenidades que contaram com a presença de autoridades estaduais e municipais, além de moradores dessas localidades.

 

O prefeito de Governador Celso Ramos, Marcos Henrique da Silva, ressaltou o sentimento de alegria e dever cumprido porquê as três obras eram reivindicações antigas dos bairros de Areias de Baixo e Fazenda da Armação, bem como de moradores e visitantes que utilizam muito o Morro da Onça para acesso a serviços e praias de Governador Celso Ramos.

 

O Morro da Onça, aliás, é o trajeto mais curto, pela Serra da Armação, para se alcançar a belíssima Praia Grande, praia selo Bandeira Azul, por mais uma temporada.

 

O investimento estimado foi de mais de R$ 2.5 milhões. As obras beneficiarão setores como lazer, infraestrutura e esporte, e têm potencial para impulsionar o turismo e a economia do município.

 

TURISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

 

Desprezada por muitos anos, a Praça Gabriel Thomé da Silva, que é o nome do pai do ex-prefeito Aristo Gabriel da Silva, agora conta com playground, academia ao ar livre, bancos e um design que acolhe moradores e visitantes.

 

Já o Mirante da Armação nos dá uma bela vista da Ilha do Arvoredo (que faz parte de Gov. Celso Ramos), da Enseada da Armação, da Camboa e da Praia Grande, sem contar que em época primaveril, os Garapuvus amarelo-floridos dão um toque especial à paisagem. O Mirante da Armação foi desenhado com um design simples, porém, que interage com a natureza, propiciando ao morador e ao turista uma experiência de rara beleza cênica.

 

A abertura da Avenida Nézio Miranda, ou Estrada do Morro da Onça, levou três meses para ser concluída em decorrência da complexidade do trecho de Areias de Baixo, em que, em alguns pontos, as equipes de engenharia e manutenção precisaram compensar mais de dois metros e meio de terreno para receber a pavimentação asfáltica.

 

De acordo com os setores de Obras, Planejamento e Turismo, a via ainda vai receber mais estruturas, como lombadas e sinalização turística.

 

O Morro da Onça, aliás, é o trajeto mais curto, pela Serra da Armação, para se alcançar a belíssima Praia Grande, praia selo Bandeira Azul, por mais uma temporada.

 

FESTA DA TORCIDA AZUL E DO ESPORTE

 

Devolver um campo de futebol à comunidade no final do campeonato é a cereja no bolo, principalmente um campo de futebol que teve todas as estruturas destruídas pelo ciclone de junho 2020.

 

O campo de futebol do Mar Azul fica em Calheiros, e no passado recente chegou até a receber festas importantes, como duas edições da Açor Fest, por exemplo. Ali, a torcida que festa é a azul, porém, é a liga de times de Governador Celso Ramos que comemora mais um campo de futebol restaurado. Ali, é a população gancheira que vê mais um ícone de sua importante história devolvida pelo capricho e dedicação da Prefeitura.

 

CURIOSIDADES

 

O nome Morro da Onça se refere a uma antiga lenda da Armação Grande das Baleias ou Armação da Piedade. Da mesma forma que inventavam que leite com manga poderia matar se ingerido, e assim impediam que os escravizados furtassem o leite dos senhorios, os contratadores da Armação, e os senhores de engenho, contavam aos escravizados que fugir para Cova ou Morro da Armação era perigoso porque lá vivia um grande felino que devorava os viventes, principalmente à noite. Assim, os escravizados não fugiam e não formavam quilombos. A mesma história é narrada na Armação da Penha, lugar que recebeu muitos escravizados da Armação, além de peças para produção do azeite/óleo da baleia.