Profissionais da Rede de Proteção de Governador Celso Ramos participam de formação sobre Escuta Especializada em Santo Amaro da Imperatriz
Profissionais da Rede de Proteção de Governador Celso Ramos participaram nos dias 20 e 21 de novembro, no município de Santo Amaro da Imperatriz, de uma formação sobre atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, com ênfase na Escuta Especializada. O encontro foi organizado pela Prefeitura Municipal de Santo Amaro da Imperatriz e pela Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis, e recebeu, também, a presenta de profissionais da Assistência Social santo-amarense e do município de Antônio Carlos.
A comitiva de Governador Celso Ramos era formada por sete servidores da Secretaria Municipal de Ação Social, do Conselho Tutelar Municipal e do Centro de Referência de Assistência Social.
Com foco na Escuta Especializada, a formação teve o objetivo de capacitar, alinhar e garantir o direito das crianças e adolescentes vítimas de violência. A proposta foi proporcionar habilidades de escuta, acompanhamento e encaminhamento para proteção adequada.
A assistente social Samanta Botelho Kons explica que “a escuta é uma habilidade estudada, ou seja, não é qualquer profissional que fará a escuta, pois se acredita que, ao ouvir um sujeito que teve seu direito violado, é preciso um cuidado, um acolhimento e respeito para que esse sujeito consiga se sentir seguro para denunciar. É preciso revisar nossas medidas protetivas e a articulação com a rede”.
Samanta avalia que os conteúdos apresentados aos profissionais da Rede de Proteção do Município vão ajudar a construir uma base teórica e metodológica necessária para o atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência, para que os profissionais saibam como acolher e como agir corretamente para dar seguimento aos encaminhamentos e evitar, por exemplo, uma revitimização.
“A importância de desmistificar conceitos que colocam o sujeito numa segunda violência, ou seja, a falta de capacidade dos profissionais pode ocorrer uma violência institucional. Por isso é imprescindível a capacitação permanente dos profissionais da rede”, disse.